Não
há nada que tenhamos que ter medo de perder, saber perder é um dom que poucos
tem. É uma arte que não traz consigo mistério algum. Todos os nossos dias
trazem consigo certos incidentes e até mesmo acidentes que farão com que
percamos algumas coisas ou quem sabe até mesmo alguém, então não tenha medo, perca
todos os dias, perca o medo, perca o que e faz mal, perca quem te quer mal... simplesmente
perca. “É perdendo que se ganha”, perdendo você verá o quanto você é forte,
muito mais do que aquilo que você imagina ser. Perder nem sempre representa prejuízo,
certamente certas coisas deixarão saudades, mas essa saudade trará a você a
certeza que coisas e dias melhores existem e você os merece!
Esse é apenas mais um blog dentre tantos que serve para exteriorizar alguns pensamentos que rondam minha mente, aqui você encontrará não somente postagens de minha autoria, teremos textos diversificados, textos que com eles me identifico, respeitando sempre o direito autoral de quem originalmente criou. Espero que gostem e possam retornar a visitar o BLOGASSI! Abraços!
domingo, 28 de julho de 2013
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Ter e Ser
Todos temos sempre alguma
coisa a oferecer a outro alguém, não sabemos ao certo o que podemos oferecer,
nunca sabemos qual a verdadeira necessidade de ganho de outro alguém, mas acho
que sendo o que realmente somos é o mínimo que podemos oferecer ao outro, a
sinceridade, não só de palavras, mas de gestos também, certamente servirá para
algo proveitoso. Todos temos a necessidade de termos um porto seguro, um lugar
onde possamos depositar tudo o que de mais valioso temos, mas se precisamos,
porque antes disso não podemos ser um porto seguro para alguém? As vezes a
melhor maneira de se TER aquilo que se precisa é antes de mais nada, é SER o
que se precisa!
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Ciclo diário
Vivemos em um
ciclo diário vicioso, dormimos pensando na hora de acordar, acordamos pensando
na hora de dormir, viajamos pensando na hora de regressar, regressamos
planejando quando será nossa próxima viagem, quando estamos sós, pensamos em
quando estaremos juntos, quando estamos juntos pesamos na hora de se separar,
quando temos dinheiro, pensamos com o que vamos gastar, quando gastamos,
pensamos em como vamos pagar. Isso tudo faz parte de uma rotina da qual somos
protagonistas, essa é nossa própria vida, pior de tudo, as vezes vivemos tal
situação sem se dar conta daquilo que estamos vivendo, somos como se fossemos
máquinas programadas, determinadas a executar certas funções, obrigatórias
diga-se de passagem, e ao fazermos algo que fuja dessa programação, nosso
“sistema” se sente aliviado. É como se fossemos alienados a tais situações, a
tais obrigações que nos são impostas desde muito tempo atrás, e de uma forma
que se torna natural aceitarmos a tudo isso. Essa é nossa rotina diária, sempre
fazendo algo que tem que ser feito agora, mas jamais deixando de pensar naquilo
que termos que fazer daqui a pouco.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Crônicas de uma ilusão
Certa vez, em conversa com um amigo,
contava uma de minhas “aventuras” da vida, relatava a ele a experiência que
outrora havia vivido em um cinema, e essa foi mais ou menos assim:
“Certo dia, no auge duma solidão que me
visitava em plena noite de sábado, decidi tomar coragem e fazer alguma coisa na
intenção de quebrar a rotina, e fiz, nada melhor que um bom filme num cineminha
para melhorar os ânimos. Tomei meu banho, escolhi uma roupa bacana, me perfumei
e fui, lá chegando comprei minha pipoca e meu refrigerante, e enquanto estava
na fila aguardando a sala abrir, observava quanta gente bonita entraria naquela
sessão, pensei: “Quem dera uma dessas garotas bonitas olhasse diferente pra
mim... era hoje! Rsrs”, mas ligeiramente deixei de lado tal pensamento e
adentramos para sala, olhei tamanha arquibancada vaga, escolhi um assento que
ficava no estremo da fileira e me sentei por lá. Ao meu lado haviam duas
cadeiras desocupadas, enquanto o restante do pessoal entrava na sala, reparei
que em minha direção caminhava uma morena, linda ela, cabelos longos, rosto bem
desenhado, bem trajada... novamente conversei comigo mesmo em pensamento: “Imagina
se essa morena vem e... não, não, impossível isso acontecer!”, mas aconteceu.
Ao chegar perto de mim, olhou nos meus olhos e disse: “Tem alguém sentado ai?”,
apontando para os lugares vagos que estavam ao meu lado. Prontamente e ainda
meio que sem acreditar respondi: “Não, claro que não!”, deixando
instantaneamente a passagem vaga para que ela pudesse passar no minúsculo espaço
que existia entre minhas pernas e a cadeira que estava na minha frente.
Enquanto isso continuei a minha conversa comigo mesmo pensando: “Beleza, ela quis
sentar nessa fileira, mas com certeza vai querer deixar uma cadeira vaga entre
eu e ela!”, mas não, escolheu a cadeira que vizinha a minha, colocando seu
refrigerante sob o encosto que separava nossas cadeiras. Nessa hora já não
havia pessimismos em meus pensamentos: “Com certeza ela fez isso porque quando
ela for pegar refrigerante, vai fingir que a mão escorregou e vai pegar na
minha perna, ai... rsrsrs”. A espera para tal pensamento otimista se
concretizar em realidade, era o filme começar. Mas antes disso, havia ainda um
assento vago próximo a nós, que seria ocupado por uma outra garota, mas quando ela
se dirigia para ocupar tal vaga, aquela morena, linda de cabelos longos e rosto
bem desenhado mirou bem nos olhos dessa outra garota e em alto e bom som
esboçou: “Esse lugar está guardado para o meu NAMORADO!”. Toda a expectativa de
um acontecimento improvável tornar-se realidade foi jogado ao vento juntamente
com tais palavras maléficas proferidas por aquela morena ridícula, com cabelo
ruim e rosto desmantelado. Como se não fosse suficiente tal acontecimento, de
brinde, assisti ao filme com trilha sonora de um casal enamorado se beijando ao
meu lado. O filme acabou, muito depois das minhas expectativas, é claro, mas
não deixei por menos, me levantei e fui embora sem se quer olhar para tal
morena novamente... Pense como mudou a vida dela... rsrsrs”
É, essa foi uma de minhas experiências,
pode parecer engraçado, mas acreditem, eu vivi e senti na pele essa história...
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