domingo, 28 de julho de 2013

Perca, não tenha medo!


Não há nada que tenhamos que ter medo de perder, saber perder é um dom que poucos tem. É uma arte que não traz consigo mistério algum. Todos os nossos dias trazem consigo certos incidentes e até mesmo acidentes que farão com que percamos algumas coisas ou quem sabe até mesmo alguém, então não tenha medo, perca todos os dias, perca o medo, perca o que e faz mal, perca quem te quer mal... simplesmente perca. “É perdendo que se ganha”, perdendo você verá o quanto você é forte, muito mais do que aquilo que você imagina ser. Perder nem sempre representa prejuízo, certamente certas coisas deixarão saudades, mas essa saudade trará a você a certeza que coisas e dias melhores existem e você os merece!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Ter e Ser



Todos temos sempre alguma coisa a oferecer a outro alguém, não sabemos ao certo o que podemos oferecer, nunca sabemos qual a verdadeira necessidade de ganho de outro alguém, mas acho que sendo o que realmente somos é o mínimo que podemos oferecer ao outro, a sinceridade, não só de palavras, mas de gestos também, certamente servirá para algo proveitoso. Todos temos a necessidade de termos um porto seguro, um lugar onde possamos depositar tudo o que de mais valioso temos, mas se precisamos, porque antes disso não podemos ser um porto seguro para alguém? As vezes a melhor maneira de se TER aquilo que se precisa é antes de mais nada, é SER o que se precisa!

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Ciclo diário



Vivemos em um ciclo diário vicioso, dormimos pensando na hora de acordar, acordamos pensando na hora de dormir, viajamos pensando na hora de regressar, regressamos planejando quando será nossa próxima viagem, quando estamos sós, pensamos em quando estaremos juntos, quando estamos juntos pesamos na hora de se separar, quando temos dinheiro, pensamos com o que vamos gastar, quando gastamos, pensamos em como vamos pagar. Isso tudo faz parte de uma rotina da qual somos protagonistas, essa é nossa própria vida, pior de tudo, as vezes vivemos tal situação sem se dar conta daquilo que estamos vivendo, somos como se fossemos máquinas programadas, determinadas a executar certas funções, obrigatórias diga-se de passagem, e ao fazermos algo que fuja dessa programação, nosso “sistema” se sente aliviado. É como se fossemos alienados a tais situações, a tais obrigações que nos são impostas desde muito tempo atrás, e de uma forma que se torna natural aceitarmos a tudo isso. Essa é nossa rotina diária, sempre fazendo algo que tem que ser feito agora, mas jamais deixando de pensar naquilo que termos que fazer daqui a pouco.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Crônicas de uma ilusão



Certa vez, em conversa com um amigo, contava uma de minhas “aventuras” da vida, relatava a ele a experiência que outrora havia vivido em um cinema, e essa foi mais ou menos assim:
“Certo dia, no auge duma solidão que me visitava em plena noite de sábado, decidi tomar coragem e fazer alguma coisa na intenção de quebrar a rotina, e fiz, nada melhor que um bom filme num cineminha para melhorar os ânimos. Tomei meu banho, escolhi uma roupa bacana, me perfumei e fui, lá chegando comprei minha pipoca e meu refrigerante, e enquanto estava na fila aguardando a sala abrir, observava quanta gente bonita entraria naquela sessão, pensei: “Quem dera uma dessas garotas bonitas olhasse diferente pra mim... era hoje! Rsrs”, mas ligeiramente deixei de lado tal pensamento e adentramos para sala, olhei tamanha arquibancada vaga, escolhi um assento que ficava no estremo da fileira e me sentei por lá. Ao meu lado haviam duas cadeiras desocupadas, enquanto o restante do pessoal entrava na sala, reparei que em minha direção caminhava uma morena, linda ela, cabelos longos, rosto bem desenhado, bem trajada... novamente conversei comigo mesmo em pensamento: “Imagina se essa morena vem e... não, não, impossível isso acontecer!”, mas aconteceu. Ao chegar perto de mim, olhou nos meus olhos e disse: “Tem alguém sentado ai?”, apontando para os lugares vagos que estavam ao meu lado. Prontamente e ainda meio que sem acreditar respondi: “Não, claro que não!”, deixando instantaneamente a passagem vaga para que ela pudesse passar no minúsculo espaço que existia entre minhas pernas e a cadeira que estava na minha frente. Enquanto isso continuei a minha conversa comigo mesmo pensando: “Beleza, ela quis sentar nessa fileira, mas com certeza vai querer deixar uma cadeira vaga entre eu e ela!”, mas não, escolheu a cadeira que vizinha a minha, colocando seu refrigerante sob o encosto que separava nossas cadeiras. Nessa hora já não havia pessimismos em meus pensamentos: “Com certeza ela fez isso porque quando ela for pegar refrigerante, vai fingir que a mão escorregou e vai pegar na minha perna, ai... rsrsrs”. A espera para tal pensamento otimista se concretizar em realidade, era o filme começar. Mas antes disso, havia ainda um assento vago próximo a nós, que seria ocupado por uma outra garota, mas quando ela se dirigia para ocupar tal vaga, aquela morena, linda de cabelos longos e rosto bem desenhado mirou bem nos olhos dessa outra garota e em alto e bom som esboçou: “Esse lugar está guardado para o meu NAMORADO!”. Toda a expectativa de um acontecimento improvável tornar-se realidade foi jogado ao vento juntamente com tais palavras maléficas proferidas por aquela morena ridícula, com cabelo ruim e rosto desmantelado. Como se não fosse suficiente tal acontecimento, de brinde, assisti ao filme com trilha sonora de um casal enamorado se beijando ao meu lado. O filme acabou, muito depois das minhas expectativas, é claro, mas não deixei por menos, me levantei e fui embora sem se quer olhar para tal morena novamente... Pense como mudou a vida dela... rsrsrs”

É, essa foi uma de minhas experiências, pode parecer engraçado, mas acreditem, eu vivi e senti na pele essa história...